Karla Brunet começa a fala pontuando três questões que considera indispensável ao desenvolvimento de um projeto em arte, tecnologia e meio ambiente, são elas: colaboração, interdisciplinaridade e novas metodologias de trabalho. Segundo Karla o termo geografia experimental vem sendo utilizado por artistas que visam abordar em seus trabalhos a relação entre ser humano, natureza, ecossistema, paisagem, lugar, cartografia e arte, levantando uma questão polêmica sobre a necessidade ou não de diferenciação entre artista e cientista. O trabalho Geografias do Mar que desenvolve junto ao grupo de pesquisa: Projetos de Intersecção entre Arte, Tecnologia e Meio Ambiente, na UFBA, trata de visualização de dados e experimentação do mar, exemplo de uma geografia experimental. A obra compõe uma instalação interativa na qual a base da navegação é um mapa artístico projetado no chão onde vídeos, gráficos, números, palavras, áudios, fotos são acionados dependendo da posição do fruidor neste mapa. A narrativa é criada por seu deslocar na obra. Dependendo por onde o fruidor caminha, ativa determinado material sobre o mar, que pode ser desde dados físicos como da quantidade de clorofila na água a entrevistas com pescadores ou vídeos das ondas quebrando. Link do projeto Geografias do Mar: http://ecoarte.info/geomar/
Lista de links:
http://intheair.es/