segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Pensamento ecológico com mestiça filosofia

Acompanho há anos o trabalho de Maja Kusmanovic que conheci no Invenção: pensando o futuro de 1998, evento organizado pelo Itaúcultural e o ISEA. Maja dirige o FoAm da Bélgica, grupo de arte e tecnologia que pesquisa instalações de interação Humano -Computador- Humano. Nos últimos anos seu envolvimento se dirigiu a pesquisa de arte, tecnologia e ecologia no Luminous Green . Parte da dissertação de mestrado de Silvia Regina Guadagnini, que orientei no PPGAV/UDESC,  era sobre o trabalho do FoAM. Na qualificação a banca achou que seria melhor dedicar ao aprofundamento das instalações interativas dos artistas brasileiros Gilbertto Prado, Diana Domingues e o grupo SCIArts, e Silvia Guadagnini abandonou sua pesquisa sobre o FoAM. Participei do workshop do Luminous Green  em Cingapura, que ocorreu no ISEA de 2008. Esta discussão tem sempre muitos aspectos sensíveis quando o agrupamento de pessoas de várias origens nos obriga a ver que há várias noções do que seja natureza. Como escreveu Lorenzo Mami no catálogo de Nuno Ramos da Bienal de Veneza de anos atrás, no Brasil a natureza longe de ser uma paisagem dócil e domesticada  é ainda selvagem e ameaçadora. Há vários outros grupos relacionando a sustentabilidade à arte como o translocal ou o bricolabs.Os Bricolabs segundo Bronac Ferran tem sua origem no Metareciclagem de Felipe Fonseca.